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Matar "pretos" em Cabo Verde não é crime

...dia 25 de outubro de 2017, uma 4ª feira, na zona de Achada Fátima, cidade de Pedra Badejo, freguesia de Santiago Maior no concelho de Santa Cruz, na república de Cabo Verde, logo de manhã, um jovem de nome Filomeno Ramos, conhecido por Pétxa, dirigiu-se à uma casa onde morava EDMILSON FERNANDES TAVARES, conhecido por DECO, de 35 anos de idade e perguntou a uma vizinha, a Maria do Lindo, se não vira a Dina, uma das irmãs do DECO. A Maria respondeu-lhe que a Dina havia acabado de sair. E Petxa disse-lhe que, num despenhadeiro, por detrás da casa da Dina havia uma pessoa...

Carta Aberta ao Procuradoria da República Comarca de Santa Cruz

Senhor Procurador da Comarca de Santa Cruz, os familiares de Edmilson Fernandes Tavares, estão lesados até ao âmago do seu ser, consternados e revoltados com a tórpida perplexidade que se vislumbra na sua (in)ação enquanto promotor de justiça, comprometido com a Constituição da República de Cabo Verde que lhe impõe cumprir e aplicar a lei. E vem por esta implorar, não diria o acelerar do processo, mas sim, o arranque do processo que jaz dormente há quase 5 anos nas empoeiradas prateleiras da instituição que vossa excelência ministra.

Justiça cabo-verdiana não tem vergonha

O caso da nossa justiça é simplesmente lastimável e os nossos supostos justiceiros não têm vergonha. Desde o mês de outubro de 2020 que apresentei ma queixa na Procuradoria da Praia, nem uma única vez fui chamado a depor. Entrementes, uma senhora, emigrante e supostamente endinheirada, apresentou uma queixa contra mim e, em menos de 6 meses estávamos julgados. Como ela perdeu a causa, meteu o recurso que deve estar quase a sair. Que vergonha! Ou melhor: sem vergonha.

O funeral da justiça. A tamanha injustiça

Caríssimos amigos, tudo nos leva a crer que o meu irmão e vosso amigo, EDMILSON FERNANDES TAVARES, que era conhecido por DECO, título ao qual filhou, pela sua fanática afeição ao DECO português, o perseguidor da bola que foi até 26/08/2013, terá sido raptado, sequestrado, torturado e assassinado por razões fúteis que ainda estão por explicar. E tudo indica, pelas marcas imprensas nas várias fotografias do cadáver que dispomos, que enquanto lhe inqueriam, lhe batiam e lhe foram arrancando, selvaticamente, um a um os dentes da boca. E tendo-lhe desocupado, quase toda a gengiva,...

O cambalacho entre a mentira, o crime e a cumplicidade

A injustiça é o apanágio das sociedades perversas e corruptas, em que os decisores têm a cara virada do avesso e suas vergonhas emplastram-se no sítio onde as ceroulas as ocultam numa alcova onde também dormitam os seus micromiolos. E nessa sociedade em que milhões engolem tostões, a estatística invalida a matemática, subtraindo-se ao subtraído e, adicionando-se aos supérfluos, o pobre morre, normalmente, anémico ou desnutrido, e o rico, enfartado com o coração sufocado em saturadas gorduras.

Stribilin (60ª parte)

CCXLIX CENA

Stribilin (42ª parte)

CENA CLXXVII (continuação)